Saracena, Itália, final do século XIX. Em uma pequena aldeia, camponeses e artesãos sonham com sótãos repletos de alimento para o inverno. Aí vive Fortunatella. Depois da morte do pai, a mãe se casa novamente e parte para o Novo Mundo. A menina fica sob os cuidados dos avós maternos. O irmão, Caetano, vai morar com o avô paterno. Têm um dia a dia simples, cheio de histórias e aventuras típicasde crianças, até que é chegada a hora de ir para São Paulo, no Brasil. Como será recomeçar a vida em uma cidade industrial, de ruas largas e arborizadas, por onde circulam bondes e multidões?
Bondes, iluminação a gás, ruas largas e arborizadas. De quantos olhos a menina calabresa precisa para captar a modernidade da cidade industrial? Você acredita que só se nasce uma vez na vida? Fortunatella se parece com cada um de nós no que temos de comum: os ascendentes imigrantes. Você já tentou descobrir quantos fios teceram sua vida? Obs.: edição renovada.
- Prêmio JabutiLiteratura Juvenil — 1990
- Prêmio Adolfo Aizen União Brasileira de Escritoresdo Rio de Janeiro — 1991
- Prêmio Alejandro Cabassa União Brasileira de Escritoresdo Rio de Janeiro — 1995
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US$18.31
Book Details
Author:
ISBN:
9788596017749
Publisher:
FTD Educação
Publication year:
2002
Cover:
Brochura - Paperback / softback
Pages:
112
Edition:
3
Language:
Portuguese (Brazil)
Dimensions:
210 x 140 cm
More about the book
ILKA BRUNHILDE LAURITO (1925-2012)Nasceu numa família de imigrantes italianos radicadosem São Paulo, cidade e raízes que marcaram sua litera-tura. Estudante da antiga e sólida escola pública, foi naBiblioteca Infantil da Caetano de Campos — onde dirigiaum pequeno jornal — que desenvolveu o gosto pelos livros.Gosto que, mais tarde, procurou legar aos alunos, quandoprofessora de Letras. Começou a escrever muito cedo, de-dicando-se particularmente à poesia e à crônica e, depois,voltou-se para a prosa de ficção. Sobre a vocação literária,seu depoimento remontava à infância:“Escrevo desde que aprendi a escrever. Criança que tevequintal urbano onde brincar, eu rabiscava versos em pa-peizinhos secretos que soltava ao vento; deitava no chão decimento para decodificar as nuvens; e procurava conversarcom o cachorro na língua dele. Isso tudo era, certamente anseio de comunicação e de decifração do silêncio. Por isso,acredito que o escritor é, originalmente, um leitor, mas nãode livros: ele lê o ineditismo da vida, que edita depois paraaquele que vai ser o receptor de sua obra. Ou seja, o lei-tor de sua leitura. Acho também que escrevo porque tenhomedo de morrer. Palavra escrita, para mim, é eternizaçãodo efêmero, registro que perpetua vivos e ressuscita mortos.Escritor não é deus, mas imita-o ao reinventar o mundo erecriar a humanidade”.You must be logged in to post a review.
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